Foi decidido. Reveillon em Galinhos (veja post neste blog sobre o local clicando aqui ). Na ida passo em Mossoró, primeira vez depois da morte de D. Dione. Mossoró, antes meu porto seguro, hoje cidade-fantasma. Sinto uma profunda tristeza. Visito o túmulo. Pronto pra seguir viagem, resolvo parar defronte as casas - a de mamãe e a de titia - agora vazias de coisas e gentes. Dessa vez quase desabo mesmo. Desço do carro, caminho até a calçada, coloco a mão a porta. Meses atrás, a figura de D. Dione estava emoldurada por aquela mesma porta quase a não conter o tamanho do seu sorriso a me receber. Entro no carro, caio na estrada. Por kilômetros o travo da mais profunda dor me acompanha.
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