Desde a morte - meses atrás - que não pensava em outra coisa. Na noite do velório mesmo eu tinha me decidido. Da mesma forma que marquei em mim todo o amor por Maya Jordana (minha filha) tatuando uma pequena fada (a Tinker Bell, "Sininho"), deixaria na mesma carne minha paixão, gratidão e profunda admiração por D. Dione, minha mãe. A imagem da tatoo seria indiscutivelmente um anjo. Ela era fascinada por anjos. Tinha imagens, estatuetas e veneração de sobra. No post relacionado ao seu passamento (clique aqui) tem uma imagem de suas mãos, cruzadas sobre o peito, o corpo já descansando no féretro. Entre suas mãos, a estatueta de um anjo. Na verdade ela própria é um anjo. O meu anjo de todas as horas. Em minha carne, a imagem a lembrar minha mãe. Em meu corpo, um anjo e uma fada a velar por mim vida afora...
"Quero ficar no teu corpo
Feito tatuagem
Que é prá te dar coragem
Prá seguir viagem
Quando a noite vem..."
Feito tatuagem
Que é prá te dar coragem
Prá seguir viagem
Quando a noite vem..."
(Chico Buarque)
(feita hoje cedo, ainda se percebe a inflamação, os pontos de sangue e o brilho da pomada antiinflamatória)
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