Tudo parece normal... os telefonemas confirmam, vozes alhures, que tudo se encontra nos trilhos, dentro do suportavel. Ao micro, recebo mails, converso em tempo real com outros a quem dedico estima. O winamp contribui com o som sofisticado de Guinga. No forno uns fiapos de carne-de-sol a dar gosto às verduras e ao arroz branco (olha o peso, olha a balança) que serão consumidos de frente às peripécias do Nicholas Cage abalando (espero)no filme "Perigo em Bangkog", mais tarde. Inquieto, formato pra imprimir mais um e-book, santa net, divina economia. "A Sombra do Vento" do espanhol Carlos Ruiz Zafón. Mal vejo a hora de mergulhar na Barcelona da primeira metade do século. A tarde segue em agonia, eu numa paz de dar medo...
E Guinga continua
E Guinga continua
Enlace o meu silêncio
E valse a valsa avessa
Que te fiz em pranto.
É valsa em si contrária.
Só pisando em falso
Se pressente o chão.
A música ilusória
Quase te atravessa
Sem você dar conta.
E tanta antimatéria
Sem querer se apossa
Do seu coração.
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor.
Abrace o precipício
E valse a valsa imersa
Num silêncio insano.
É valsa involuntária
mansa em seu ofício
de soar em vão.
Canção desnecessária
Quase sempre acessa
Seu fundo oceano.
Se você perde o senso
Nasce na memória
Súbito salão.
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor.
A sorte está lançada
A valsa está cansada
Logo vai cessar.
No próximo compasso
Vai sumir no espaço
Vai se dissipar!
Enlace o universo
E valse a valsa imensa
Que te fiz sonhando.
Por mais que não pareça
nessa valsa avessa
Pulsa um coração.
("Canção Desnecessária", Guinga)
.
E valse a valsa avessa
Que te fiz em pranto.
É valsa em si contrária.
Só pisando em falso
Se pressente o chão.
A música ilusória
Quase te atravessa
Sem você dar conta.
E tanta antimatéria
Sem querer se apossa
Do seu coração.
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor.
Abrace o precipício
E valse a valsa imersa
Num silêncio insano.
É valsa involuntária
mansa em seu ofício
de soar em vão.
Canção desnecessária
Quase sempre acessa
Seu fundo oceano.
Se você perde o senso
Nasce na memória
Súbito salão.
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor.
A sorte está lançada
A valsa está cansada
Logo vai cessar.
No próximo compasso
Vai sumir no espaço
Vai se dissipar!
Enlace o universo
E valse a valsa imensa
Que te fiz sonhando.
Por mais que não pareça
nessa valsa avessa
Pulsa um coração.
("Canção Desnecessária", Guinga)
.
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