domingo, novembro 22, 2009

Relicário Tatame e Praia

Vânia Carneiro é a responsável. Pessoa a quem dedico um carinho DO TAMANHO DO MUNDO e em grande parte responsável pelo sou enquanto gente, a Vânia me presenteia com imagens que julgava a muito perdidas, engachadas nos vincos da memória. De todas, duas me são muito caras. Posto-as aqui sabendo que uma delas vai me render sérios aborrecimentos. Ainda vou me arrepender disso... eheheh....GRANDE ABRAÇO ETERNA AMIGA... SAÚDE E PAZ A TODA FAMÍLIA.
Devia ser o que? 1978, 1979???? 80's com certeza nao era. Começava nos tatames, louco e fissurado por judô (até hoje). Reparem no Gi (kimono, a roupa). Mamãe mesmo o confeccionava. Uns poucos e raros abastados tinham condições de mandar buscar alhures trajes oficiais. As mangas la em cima (as pernas eram bem curtas tambem...D. Dione nao entendia da coisa...heheh) são responsáveis por diversas velhas cicatrizes que trago até hoje espalhadas na "geografia". Os membros expostos sofriam queimaduras com a fricção na lona do tatame nas lutas de solo. É FAVOR NAO COMENTAR ESSA FOTO... tenham piedade


Essa me tocou profundamente. Vejam a praia... Percebem que só tem uma casa lá ao fundo? Hoje isso aí é tudo construções, bares, estrada, carros e cafuçus (com ou sem dinheiro). As jangadas (na verdade baiteiras) já nao aportam mais. Em primeiro plano, de pé, de perfil, no meio de um passo e com a juba ao vento (sim, ela era uma leoa em todos os sentidos), a Vânia.



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