Pô, fazem anos que chega a dar azia. Não tinha as mamatas que se tem hoje na net onde é mais que factível achar de tudo com um ou dois cliques (e alguma paciência). Quando eu enchia o saco dos VHSs que tinha no acervo, ficava tocaiando o que rolava na TV por assinatura (na epoca a saudosa Directv) com o video cassete em ponto de bala pra gravar. Pintava alguma coisa interessante, REC nela... Pois bem. Lá estava eu agonizando de tédio e caçando coisas pra tomar uma grande, daquelas sebosas... De repente (nao sei em que canal) pinta um som meio 'estranho'. O lance era uma cortina de sintetizadores quase asfixiante, uma guitarra ligeiramente abelhuda e uma vocalista
solo cantando em formato OPERÍSTICO. Puta que o pariu. A música era lindíssima e a dita moça mais bela ainda. Eram os finlandeses do Nightwish com a Tarja Turunen no frontspicio e o seu Metal Melódico. Não deu outra. Peguei tudo dos caras (e da dona, e da dona). Aquela coisa meio "gótica classe média-alta", muito unicornio, magos e a porra toda. Espremendo as espinhas, o trabalho dos caras era muito bom sem pretensões muito sinfônicas (ao contrario do Haggard, só pra citar um). A Tarja não era (e nao é) nenhuma Maria Callas, mas quem se importa? No cômputo final (os sintetizadores do Tuomas, que eu chamo de Mazinho, emoldura tudo de forma magistral) a coisa era mais que palatavel. Digo "era". Preteritozão. A Tarja Turunen caiu fora e no lugar dela entrou uma sueca com cara de puta. Quebrou o encanto. Nada contra suecas e muito menos contra putas. O que pega é uma sueca com cara de puta e cantando ruim (não é tão ruim assim... é so saudade da outra). Porra e logo no espaço da Tarja... Larguei o Nightwish e segui meu caminho. Semana passada dou de cara com o show "Nightwish - End of an Era", o último da "era" Turunen. Fantástico. Os caras bem mais maduros, upgrade nos arranjos e a Tarja Turunen com um guarda-roupas de mil peças que ela usa e abusa no decurso do espetáculo. "Sleeping Sun", a música que me apresentou a banda, ficou muito mais envolvente. "The Phanton of The Opera" ganhou uma pegada muito mais furiosa que deixou mais dramático o que já é tenso. E o que me fez pular da cadeira: "High Hopes". Quando vi no track list pensei em outra "High Hopes". Quando começa, surpresa: é a música do Pink Floyd (fase Gilmour) um dos destaques do disco "The Division Bell", último da legenda Floyd.
Foi isso. E so me resta propor aos amigos e amigas um experimento. Subi as duas versoes de "Sleeping Sun". A original com a Tarja Turunen e uma outra (ao vivo) com a Anette Olzon (a sueca). Clica aí embaixo, abre e ouve as duas. Depois vocês voltam aqui e me dizem se é cisma minha com a "Nordica Peituda".
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