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...”no quarto, Érika pegou e telefone e digitou a seqüência de números que Parker tinha mencionado. Essa seqüência a pôs em contado com a ADN. Ouviu o bip do telefone. O computador respondera ao número, esperando instruções... esse método de lidar com a máquina fora criado para permitir um eficiente intercâmbio de dados a longas distâncias. O equivalente de Parker em San Diego, por exemplo, não tinha de viajar até Washington para usar o computador da ADN, nem tinha de entrar em contato com Parker para explicar o que necessitava. Tudo o que tinha a fazer era telefonar diretamente para o computador. O método era simples e seguro, mas para fazê-lo funcionar era preciso conhecer os códigos.”
Já pensou?!?!?!? Rapaz, quando cheguei nessa parte fiquei de queixo caído ao perceber que houve um tempo em que a rede de computadores era realmente uma novidade e que para o grande público (que ainda nem tinha micro em casa) a linguagem deveria ser essa mesma para explicar o fenômeno. E era SEGURO, já pensaram?????? Respirei fundo e continuei a leitura até quase sofrer uma síncope com o trecho abaixo:
...”Parker explicou que o computador não soltaria a informação a não ser que recebesse a senha...Foi o que ela DATILOGRAFOU...”
Perceba: Parker não falou em DIGITAR a senha ... Parker orientou a se DATILOGRAFAR a dita. Curioso é que se você voltar ao primeiro fragmento de texto, lá em cima, vai perceber que alguem DIGITOU algo ao TELEFONE.. Era permitido DIGITAR ao telefone. Mas o micro ainda lembrava muito uma máquina Olivetti...
Mesmo que a coisa caia sobre os ombros do tradutor(a), é simplesmente CHOCANTE pensar que alguém poderia “datilografar” algo no teclado de um micro. Mas era o que Parker fazia... “datilografava”... Mais que moderninho, a leitura me faz sentir meio que “old fashion” ao perceber que vivi plenamente um tempo em que se “datilografava” um documento numa máquina mecânica que estalava e soava campainhas... Me senti solidário a Parker e aos agentes envolvidos na trama.
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